Ser cristão hoje não é fácil.
Nosso dia a dia é cheio, estamos sempre atrasados e super atarefados. Somos bombardeados de informações de todos os tipos, de todos os lados; somos chamados a fazer inúmeras coisas urgentes e sem importância o tempo todo e perdemos muito tempo com isso; nos relacionamos com diversas pessoas, que muitas da vezes, nem conhecemos em redes sociais, no trabalho, na academia etc.; mal temos tempo para brincar com nossos filhos ou curtir o Sol se pôr; comemos mal, nos fartamos diariamente de coisas ruins e nocivas à nossa saúde física, mental e espiritual. Tiramos o domingo para passear e descansar e raramente vamos à igreja cultuar a Deus.
Estamos sempre correndo, cansados, estressados e insatisfeitos...
Como, então, ser cristão nos dias de hoje? Como seguir a Cristo e fazer Sua vontade e como deixá-lO ser Senhor de nossas vidas quando achamos que nós é quem estamos no comando dela?

Em meio à essa correria sem sentido, convido você, a parar por alguns instantes, meditar comigo na Palavra e buscar nela forças para continuar essa nossa caminhada na Terra e tentar entender a razão de tudo isso...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Medo!


De onde vem esse nosso medo do ser humano?
Sentimos medo o tempo todo; todo mundo tornou-se um suspeito em potencial aos nosso olhos. Um psicopata, um assassino, um pedófilo, um assaltante...o desconhecido agora é um criminoso que existe, muitas das vezes, somente em nossa mente.
Nem a mesa na Praça de Alimentação, do Shopping, nós queremos dividir! Pensamos em ficar sozinhos no ônibus, numa viagem, em não termos companhia nas poltronas vizinhas da nossa, no cinema.
Quando penso que fomos criados da mesma forma, pelo mesmo Criador, fico surpresa em pensar que a humanidade tem medo da humanidade! Temos receio de andar nas ruas sozinhos, de cumprimentarmos os vizinhos, de ceder o lugar na fila no supermercado, de ndar de táxi e por aí vai. O Mestre andava em meio à multidão e TOCAVA as pessoas! Hoje em dia nem queremos ser tocados e não tocamos as pessoas que não conhecemos, como se elas fossem portadoras de doenças contagiosas.
Como o Mestre andaria hoje em dia, nas ruas? De carro blindado?
Perdemos a sensibilidade.

Certo dia eu estava em casa, com meu bebê pequeno, quando um moço tocou a campainha. Pediu-me um prato de comida. Como sempre eu fiz, esquentei um prato de comida, abri o portão, dei-lhe sabonete e toalha para que lavasse as mãos na torneira que ficava no corredor de entrada de minha casa. Ele lavou as mãos, enxugou-as, pegou o prato. Disse a ele que não ficasse na calçada mas que comesse no corredor por conta do sol. Dei um copo de água gelada e guardanapos.
Como gosto de saber da história das pessoas, comecei a conversar com ele. Esse moço, Leandro, estava, segundo ele, de passagem na cidade, pois havia vindo de outra cidade com promessa de emprego certo. Ele estava esperando o dia certo para ir ver esse serviço e estava de favor em casa de amigos. Como estava com sacolas nas mãos, dei-lhe uma mochila e algumas roupas de meu esposo, dizendo-lhe que ele precisaria de roupas limpas para essa entrevista de emprego. Depois orei por ele, pedindo ao Senhor que o abençoasse e que ele encontrasse o que procurava.
Então, Leandro, ao se despedir de mim fez-me uma pergunta:
“ – Por quê a senhora está fazendo isso? ”
“ – Fazendo o quê?”, perguntei.
“- Abrindo o portão, sendo gentil e me atendendo dessa forma! As pessoas costumam ignorar, nem abrem a janela, não se importam.”
Respondi então que ele era um ser humano como eu, criado da mesma forma que eu fui criada, pelo mesmo Criador e que, na minha opinião, não teria porquê eu ter medo de outro ser humano!
É simples. Quando olhamos o outro com o olhar do Mestre, tudo fica diferente. Quando lembramos que aquela pessoas tem desejos, anseios, vontades e dificuldades assim como nós temos, quando lembramos que o Senhor não faz acepção de pessoas e nos disse para amarmos o nosso próximo como a nós mesmos, fica fácil.
Empatia. Amor. Misericórdia. Graça.
Que você olhe diferente a pessoa que está ao seu lado hoje.

Marisa Abeid


Deus ama ao que dá com alegria!

Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada.
Hebreus 13:16
Às vezes pensamos que temos pouco e que não temos o que dar, o que oferecer aos outros e até mesmo que não temos nada a ofertar na igreja. Percebo, aliás sempre percebo, que quanto mais eu ajudo mais sou ajudada. Não me refiro a 'tirar vantagens' da caridade, e sim de obedecer aos mandamento de amar ao outro, porque, AMAR significa também dar, compartilhar, doar-se, tudo, logicamente, feito com ALEGRIA. Fazer, dar, doar, sem alegria no coração, por obrigação, constrangimento ou aplausos, é vão. O aplauso vem do céu, na medida certa, na hora certa. (Nem quero aplauso...só uma piscadinha do Senhor já me basta.).
Não saia da igreja sem ofertar. 

Não feche os olhos à quem te pede comida, em sua porta.
Não negue ajuda a quem precisa.
Divida TUDO o que você tem, sem egoísmo.
Faça o bem e seja servo, sempre.

Que o Senhor se agrade de nossos atos, movimentos, gestos e palavras!

Marisa Abeid