Ser cristão hoje não é fácil.
Nosso dia a dia é cheio, estamos sempre atrasados e super atarefados. Somos bombardeados de informações de todos os tipos, de todos os lados; somos chamados a fazer inúmeras coisas urgentes e sem importância o tempo todo e perdemos muito tempo com isso; nos relacionamos com diversas pessoas, que muitas da vezes, nem conhecemos em redes sociais, no trabalho, na academia etc.; mal temos tempo para brincar com nossos filhos ou curtir o Sol se pôr; comemos mal, nos fartamos diariamente de coisas ruins e nocivas à nossa saúde física, mental e espiritual. Tiramos o domingo para passear e descansar e raramente vamos à igreja cultuar a Deus.
Estamos sempre correndo, cansados, estressados e insatisfeitos...
Como, então, ser cristão nos dias de hoje? Como seguir a Cristo e fazer Sua vontade e como deixá-lO ser Senhor de nossas vidas quando achamos que nós é quem estamos no comando dela?

Em meio à essa correria sem sentido, convido você, a parar por alguns instantes, meditar comigo na Palavra e buscar nela forças para continuar essa nossa caminhada na Terra e tentar entender a razão de tudo isso...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Milho de Pipoca...

Há muitos anos li esta mensagem que recebi através do site VidaNet; ela foi encaminhada, por mim, a muitas pessoas. Já li, na internet, muitas "versões" desta mensagem escrita pelo Rubem Alves. Imagino eu que esta seja a original...

Está aí, na íntegra:

MILHO DE PIPOCA

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

E você, o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá?

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